sábado, 23 de fevereiro de 2013

O legado de Elias e o nosso legado ministerial

Não tenho por hábito escrever comentários sobre as lições bíblicas estudadas em nossa Escola Dominical. Mas sem desprezar a relevância das demais, considero a lição do próximo domingo, da revista editada pela CPAD, bastante pertinente para o momento em que estamos vivendo. Como terei a responsabilidade de ministrá-la em nossa igreja, achei por bem compartilhar os pontos que pretendo tratar, se Deus quiser, durante a aula. Considero o profeta um modelo sobre como nos portarmos em meio a um ambiente religioso que em nada difere do que Elias enfrentou. Aliás, não exagero ao reduzir o tema ao meio cristão no qual vivemos, onde o sincretismo tomou conta em detrimento da glória de Deus. Nesse contexto, o legado de Elias é um exemplo para todos nós. 1. O legado da sua origem Elias aparece na história sem qualquer vínculo com o sistema em vigor, seja pelo lado sacerdotal, seja pelo lado monárquico, seja pelo lado profético. O que se registra da sua origem está em 1 Reis 17.1: "Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade...". Nada mais é dito. Creio que Deus queria alguém que não tivesse qualquer tipo de comprometimento, que não fosse presa fácil das conveniências e pudesse ser a sua própria boca para confrontar os pecados de Israel. Alguém que tivesse consciência de sua posição como mero instrumento e não instrumentista. Não é que não houvesse profetas entre o povo. Havia. Mas o medo, certamente, os silenciava. Até o responsável pela administração do palácio, Obadias, temia ao Senhor a ponto de esconder 100 profetas das mãos sanguinárias de Acabe. Ele próprio, todavia, não levantava a sua voz contra os desatinos reais por medo de sofrer represálias. Isto se infere de seu encontro com o profeta, 1 Reis 18.7-14. Nesse cenário surge Elias. Só ele pode dar conta da missão. Quando a fé se corrompe a ponto de sufocar os verdadeiros crentes, não são os "profetas estadistas" que o Senhor usará, mas um "tisbita", "um morador de Gileade", alguém que não tenha o seu nome ligado aos horrores que o sistema religioso representa. 2. O legado de sua humanidade Outro aspecto fundamental da vida do profeta - e de tantos outros homens de Deus registrados na história bíblica - é a sua humanidade. Diferente dos que hoje se promovem como "pequenos deuses", e que se assomam como portadores de privilégios maiores no panteão das "divindades humanas", Elias experimenta os mesmos conflitos que experimentamos, sente as mesmas dores que sentimos, passa pelas mesmas angústias que passamos, tem fome da mesma forma que temos, cansa da mesma forma que cansamos e enfrenta as mesmas paixões que enfrentamos. O episódio que mais escancara a sua humanidade é a depressão que enfrenta - já estudada em lição anterior - quando, extenuado após a batalha do Carmelo, foge de Jezabel. O que me empolga é o fato de a Escritura registrar este lado - o da humanidade do profeta - tão esquecido pelos heróis cristãos de hoje. "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós...", Tiago 5.17. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais humanos nos tornamos. 3. O legado de sua vida pessoal Não consta, na Bíblia, que Elias tenha constituído família. É de se pressupor que não, dada a vida quase monástica que levava. A missão que Deus lhe confia impõe desprendimento total. Descobrimos, em seus passos, que ele não tinha apego às coisas materiais e soube viver com a provisão de cada dia, mesmo aquela trazida pelos corvos. Não se vê o profeta em campanhas da semeadura, comercializando "amuletos milagrosos" entre o povo, nem confrontando em seu próprio nome o paganismo mesclado com o judaísmo. Ele sempre age como enviado do Senhor dos Exércitos. Elias não faz questão de comer da mesa do palácio. Creio que, por isso, João Batista tenha sido comparado ao profeta por Jesus. A vida pessoal de Elias é um legado para os que exercemos o ofício sacerdotal nos dias de hoje. Queremos as luzes da ribalta ou o vitupério de sofrer por amor a Cristo? Estamos desapegados às coisas da terra ou usamos o biombo do nosso sacerdócio como instrumento em busca da opulência? Desapego é o que se espera daqueles que são chamados para ministrar diante de Deus. 4. O legado de sua sucessão O período no Horebe, escondido em uma caverna, não é o fim do ministério de Elias. É o recomeço. Em situações como a que ele enfrentou, temos de ter, também, o nosso Horebe em que as nossas forças são revigoradas para continuar a caminhada. É uma parada para reabastecimento. Quantos corremos de um lado para o outro, cumprimos extensa agenda, pregamos de quarta-feira a domingo e não paramos por nos considerarmos acima da média. Passamos a repetir de forma mecânica as nossas mensagens, o púlpito já não nos alegra, mas se torna um fardo, por sentirmo-nos completamente vazios. Isto se chama esgotamento espiritual. Não podemos perder de vista o Horebe. É ali que o Senhor nos encontra. É ali que o Senhor nos fortalece. É ali que recomeçamos. É ali que o Senhor nos dá novas tarefas. Entre outras coisas, no Horebe o Senhor ordena a Elias que cuide, também, de sua sucessão (1 Rs 19.15-19), além de lhe repreender por achar-se o único que permanecia fiel ao Deus vivo. Havia outros sete mil! Não somos os únicos. No dia em que formos tirados do mundo, outros continuarão a obra. Portanto, cuidar da própria sucessão deveria constar da agenda daqueles que ministram diante do altar. 5. O legado da transferência Os capítulos finais de 1 Reis e os dois primeiros capítulos de 2 Reis mostram que por algum tempo Elias continua no exercício do seu ministério profético e cumpre as missões recebidas de Deus no Horebe. Mas agora tem a companhia de Eliseu. Este, ao ser convocado para segui-lo, toma o arado, transforma-o em lenha, mata os bois e os assa, numa "churrascada" de fazer "inveja" ao melhor gaúcho, em que todo o povo das redondezas participa, 1 Reis 19.19-21. Tal qual Elias, ele tem de desprender-se. Não pode deixar atrás de si nenhuma possibilidade de voltar atrás. Tem de queimar as pontes. Ou seja, não há volta para os que são chamados por Deus. Pode até, se necessário, eventualmente, "fabricar tendas" para a sobrevivência, como fez Paulo, mas isso é temporário. O chamado será sempre a prioridade. Por fim, há um momento em que Elias começa a caminhada final a partir de Gilgal, passando por Betel, Jericó até chegar ao Jordão. Parece tratar-se da apresentação formal de Eliseu aos alunos das escolas de profetas existentes naquela época. O processo de transferência se inicia, mas Eliseu precisa acompanhá-lo até o fim. Como ele tinha convicção da chamada, segue adiante. E no Jordão, numa experiência mística, dá-se a transferência, quando a capa de seu antecessor vem parar em suas mãos. Não há ciúme, inveja, desconfiança, apego ao poder ou qualquer outro sentimento menor da parte de Elias. Ele simplesmente passa o bastão na hora certa e ninguém tenta puxar o tapete de Eliseu, 2 Reis 2.1-25. Conclusão Que o legado de Elias nos sirva de exemplo. Que o nosso apego seja o Reino de Deus e não o nosso império pessoal. Que a nossa glória seja a de Deus, e não a construída pela nossa prepotência. Que tenhamos o bom senso de preparar outros que deem continuidade ao ministério. Certamente não faltará Eliseu em nosso caminho.
Share |

sábado, 8 de setembro de 2012

Libertado no Irã o pastor Youcef Nadarkhani


O Pastor Youcef Nadarkhani, 35, foi libertado da prisão neste sábado, dia 8 de setembro de 2012. e se reuniu com sua família depois que um tribunal na cidade de Rasht, capital do Irã província Gilan's, o absolveu da acusação de apostasia, um crime punido com a morte no Irã segundo a lei da Sharia .


"Nadarkhani foi absolvido da acusação de apostasia, mas foi acusado de agir contra a segurança nacional e, portanto, condenado a três anos de prisão", uma fonte confiável em Rasht, que pediu para não ser identificado por medo de represálias do governo, disse ao Guardian. "Mas como ele já havia cumprido três anos de prisão, ele foi libertado e autorizado a ir para casa."

O advogado de Nadarkhani argumentou no tribunal que o Irã era um signatário de tratados internacionais que exigem a respeitar a liberdade de religião.

Nadarkhani foi preso em outubro de 2009. Ele se converteu ao cristianismo com a idade de 19 anos, antes sua religião era o Islã, a religião de seus pais. Nadarkhani nunca foi um muçulmano praticante. No Irã quem se converte a outra religião corre o risco de ser preso e receber a pena máxima pelo crime de apostasia, ou seja, ser executado.


Segundo a Anistia Internacional, Nadarkhani foi preso porque ele "protestou contra a obrigatoriedade de seus filhos terem aulas sobre o Islã na escola".

Nadarkhani declarou que durante suas audiências judiciais ele poderia ser libertado se renunciasse ao Cristianismo, o que ele repetidamente se recusou a fazer. "Estou resoluto na minha fé, o cristianismo, e não tenho nenhum desejo de me retratar," disse a um juiz, segundo a Anistia.

O caso Nadarkhani atraiu atenção internacional. A Anistia Internacional descreveu-o como um prisioneiro que estava "sendo mantido preso apenas com base em suas crenças religiosas".


Informações das agencias de noticias

Imagens CSW - Christian Solidarity Worldwide no Facebook
Share |

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O melhor argumento para a existência de Deus - William Lane Craig

Share |

Oração de aceitação de Ellen White

Share |

Por que os Adventistas do Sétimo Dia?

Share |

IURD-candomble

Share |

Porque Deus permitiria mal e sofrimento? - William Lane Craig

Share |

Reverendo Moon morre na Coreia do Sul aos 92 anos

Reverendo Moon morre na Coreia do Sul aos 92 anos
Reverendo Moon O líder religioso conseguiu arregimentar milhares de seguidores, mas nunca se livrou da polêmica O líder religioso Sun Myung Moon, criador da Igreja da Unificação, e dono de um bilionário grupo de empresas de comunicação com ramificações em diversas outras áreas, entre elas, armas e saúde, morreu nesta segunda-feira aos 92 anos. O polêmico reverendo Moon – que afirmava ser o novo messias, após ter sido convidado por Jesus Cristo para fundar o seu reino na Terra – tinha sido internado com pneumonia há duas semanas em um hospital que pertence à sua igreja, na região nordeste da capital sul-coreana, Seul. Tópicos relacionados Religião, Internacional Moon fundou a Igreja da Unificação, que dizia ter milhões de seguidores, em1954, em Seul, mas ficou conhecido mundialmente nas décadas de 70 e 80. No auge da fama e da polêmica, Moon realizava cerimônias de casamento simultâneas com milhares de casais, que muitas vezes tinha acabado de conhecer os seus futuros cônjuges. Nessa época, era também comum ver-se seguidores do reverendo Moon, principalmente nos Estados Unidos, vendendo amendoim e flores para levantar fundos para a igreja. No entanto, enfrentou também acusações de conduzir lavagem cerebral de seus fieis, além de destruir famílias e enriquecer com a fé – que ele negava veementemente. Ele foi um dos fundadores do jornal americano Washington Times e chegou a passar 11 meses preso nos Estados Unidos, condenado por evasão fiscal em 1982. 'Encarnação de Deus' Ao sair da penitenciária, ele reforçou uma campanha por liberdade religiosa ao lado de outras igrejas americanas. Considerado líder de um culto perigoso por seus críticos, ele proibido de entrar na Grã-Bretanha em 1995. Mas o reverendo Moon nunca se furtava de polêmicas, como na entrevista em que confirmou a sua crença. "Deus vive em mim e sou a encarnação dele. O mundo todo está nas minhas mãos e vou conquistá-lo e subjugar o mundo", afirmou. Nascido em 1920 na província de Pyongan, na atual Coreia do Norte, Moon dizia ter sido preso e torturado pelos comunistas antes de fugir para a Coreia do Sul. Anticomunista fervoroso, o reverendo foi um colaborador próximo do presidente americano Richard Nixon, na década de 70. Nos Estados Unidos, Moon fundou diversas empresas e era um grande proprietário de imóveis de luxo. Em 2003, o empresário e líder religioso provocou ira ao dizer em um sermão que o Holocausto teria sido o pagamento dos judeus por terem assassinato Jesus Cristo. Moon dizia que Jesus apareceu para ele quando rezava aos 15 anos, lhe pedindo para que fundasse o seu reino terreno. Ele teria se recusado duas vezes, mas cedeu na terceira tentativa de Cristo.
Share |

terça-feira, 17 de julho de 2012

EX-BRUXO JURANDIR (COMPLETO).

Share |
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Conheça Jesus