sábado, 29 de janeiro de 2011

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mocidade Cristã

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Heresias - Paulo Junior

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por que rejeitamos os Apócrifos?



Autor : Prof. Paulo Cristiano

Introdução

Na Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, no capítulo sobre Escritura Sagrada na Vida da Igreja, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim"

Da declaração anterior, nós, os cristãos evangélicos, rejeitamos, desde logo, a tradição sagrada como regra de fé. Ficamos, pois, em terreno comum com os católicos romanos no que diz respeito às Escrituras. No entanto, nisto também existe uma diferença de suma importância. Isto tem relação com os livros do cânon do Velho Testamento. No livro Consultas dei Clero, parágrafo 207, se transcreve assim o decreto emitido pelo Concilio de Trento sobre as Sagradas Escrituras:

"Se alguém não receber como sagrados e canônicos estes livros inteiros, com todas as suas partes, tal como se encontram na Antiga Versão Vulgata, seja anátema." Seguindo a mesma posição doutrinária, o Concilio Vaticano II, no capítulo sobre "A inspiração Divina e a Interpretação da Escritura Sagrada", se pronunciou da seguinte maneira: "Aquelas realidades divinamente reveladas, contidas e apresentadas na Escritura Sagrada, foram reduzidas à escritura sob a inspiração do Espírito Santo. A Santa Madre Igreja, descansando sobre a crença dos apóstolos, sustenta que os livros, tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, com todas as suas partes, são sagrados e canônicos, porque, havendo sido escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm a Deus como seu autor e foram transmitidos Como tais à igreja mesma."

Mas, quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de "Apócrifos" mas os católicos de "Deuterocanônicos", os quais não aparecem nas versões evangélicas e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos existem duas Bíblias: uma católica e a outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Em suas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos. O que nem sempre é igual são as versões ou traduções dela aos diferentes idiomas. Neste estudo iremos mostrar porque nós, cristãos evangélicos, não aceitamos os chamados, "Livros Apócrifos", e conseqüentemente rejeitamos com provas sobejas, as alegações romanistas de que tais livros possuem canonicidade e inspiração divina.


APÓCRIFOS: O QUE SIGNIFICA?

Na realidade, os sentidos da palavra "apocrypha" refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa.

Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento

Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo.


Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO

CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma".
Significado literal: vara ou instrumento de medir.

Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo de ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina.

Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos)

CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica.

Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou hereges.

DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS.

Diferenças Básicas:

1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]

a) Contém somente os 39 livros do V.T.

b) Rejeitam os 27 do N.T. como inspirado. Também não aceitam Jesus como messias.

c) Não aceitam os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana)

2. Bíblia Protestante -

a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.

b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos

3. Bíblia Católica -

a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.

b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. A seguir a lista dos que se encontravam na Septuaginta:

LIVRO APÓCRIFO DA SEPTUAGINTA

8 Baruque

1 3 Esdras 9 A Carta de Jeremias

2 4 Esdras 10 Os acréscimos de Daniel

3 Oração de Azarias 11 A Oração de Manassés

4 Tobias 12 1 Macabeus

5 Adições a Ester 13 2 Macabeus

6 A Sabedoria de Salomão 14 Judite

7 Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque)


COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS

A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos.
Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois. Nesse tempo os jesuítas exerciam muita influência no clero. Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O biblista católico John L. Mackenzie em seu "Dicionário Bíblico" sob o verbete, Cânone, comenta que no Concílio de Trento houve várias "controvérsias notadamente candentes" sobre a aprovação dos apócrifos. Mas o cardeal Pallavacini, em sua "História Eclesiástica" declara mais nitidamente que em pleno Concílio, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal, agarrado às barbas e batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente "ESPIRITUAL", que os apócrifos foram aprovados. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.

Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Porém, após 1629 as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e, "induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições." Melhor assim, tendo em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo e também pelo fato do que aconteceu com a Vulgata! Melhor editá-los separadamente.


PORQUE REJEITAMOS OS APÓCRIFOS

Há várias razões porque os protestantes rejeitam os Apócrifos. Eis algumas delas:


1. PORQUE COM O LIVRO DE MALAQUIAS O CÂNON BÍBLICO HAVIA SE ENCERRADO.

Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, tais como os livros dos Macabeus, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores.

Quando nos voltamos para a literatura judaica fora do Antigo Testamento percebemos que a crença de que haviam cessado as palavras divinamente autorizadas da parte de Deus é atestada de modo claro em várias vertentes da literatura extrabíblica.

· 1 Macabeus: (cerca de 100 a.c.), o autor escreve sobre o altar:

"Demoliram-no, pois, e depuseram as pedras sobre o monte da Morada conveniente, à espera de que viesse algum profeta e se pronunciasse a respeito" (l Mac 4.45-46). Aparentemente, eles não conheciam ninguém que poderia falar com a autoridade de Deus como os profetas do Antigo Testamento haviam feito. A lembrança de um profeta credenciado no meio do povo pertencia ao passado distante, pois o autor podia falar de um grande sofrimento, "qual não tinha havido desde o dia em que não mais aparecera um profeta no meio deles" (l Mac 9.27; 14.41).

· Josefo: (nascido em c. 37/38 d.C.) explicou: "Desde Artaxerxes até os nossos
dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas" (Contra Apião 1:41) Essa declaração do maior historiador judeu do primeiro século cristão mostra que os escritos que agora fazem parte dos "apócrifos", mas que ele (e muitos dos seus contemporâneos) não os consideravam dignos "de crédito igual" ao das obras agora conhecida por nós como Escrituras do Antigo Testamento. Segundo o ponto de vista de Josefo, nenhuma "palavra de Deus" foi acrescentada às Escrituras após cerca de 435 a.c.

· A literatura rabínica: reflete convicção semelhante em sua freqüente
declaração de que o Espírito Santo (em sua função de inspirador de profecias) havia se afastado de Israel "Após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel, mas eles ainda se beneficiavam do bath qôl" (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).· A comunidade de Qumran: (seita judaica que nos legou os Manuscritos do Mar Morto) também esperava um profeta cujas palavras teriam autoridade para substituir qualquer regulamento existente (veja 1QS 9.11), e outras declarações semelhantes são encontradas em outros trechos da literatura judaica antiga (veja 2Baruc 85.3 Oração de Azarias 15). Assim, escritos posteriores a cerca de 435 a.C. em geral não eram aceitos pelo povo judeu como obras dotadas de autoridade igual à do restante das Escrituras.

· O Novo Testamento: não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre
Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Ao que parece,Jesus e seus discípulos de um lado e os líderes judeus ou o povo judeu, de outro, estavam plenamente de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias De Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esse fato é confirmado pelas citações do Antigo Testamento feitas por Jesus e pelos autores do Novo Testamento. Segundo uma contagem,Jesus e os autores do Novo Testamento citam mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer citam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivessem autoridade divina. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais nada menos, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.


2. PORQUE A INCLUSÃO DOS APÓCRIFOS FOI ACIDENTAL.

A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro remos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Com este objetivo, muitos livros foram traduzidos para o grego. Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego.

Segundo um relato de Josefo, Sumo Sacerdote de Jerusalém Eleazar enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo.

Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos.

Todos estes livros, com exceção de Judite, Eclesiástico, Baruque e 1 Macabeus, estavam escritos em grego, e a maioria deles foi escrita muitíssimos anos depois de o profeta Malaquias, o último dos profetas da Dispensação antiga, escrever o livro que leva o seu nome. O que se pode concluir daí é que, quando a Septuaginta era copiada, alguns livros não canônicos para os judeus eram também copiados. Isso também poderia ter ocorrido por ignorância quanto aos livros verdadeiramente canônicos. Pessoas não afeiçoadas ao judaísmo ou mesmo desinteressadas em distinguir livros canônicos dos não canônicos tinham por igual valor todos os livros, fossem eles originalmente recebidos como sagrados pelos judeus ou não. Mesmo aqueles que não tinham os demais livros judaicos como canônicos certamente também copiavam estes livros, não por considerá-los sagrados, mas apenas para serem lidos. Por que não copiar livros tão antigos e interessantes? Estes livros, entretanto, têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida intelectual e religiosa durante as várias épocas que representam, particularmente, a do período chamado intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados.


3. TESTEMUNHAS CONTRA OS APÓCRIFOS

Traremos agora o depoimento de várias personagens históricas que depõe contra a lista canônica "Alexandrina", como consta na Septuaginta, Vulgata e em todas as versões das Bíblias católicas existentes. Pelo peso de autoridade que representam esses vultos, são provas mais do que suficientes e esmagadoras contra a inclusão dos Apócrifos no Cânon bíblico.

Vejamos:

JOSEFO: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando:
"Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja"

Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados.

ORÍGENES: No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]"

TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano.
(160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro.

HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois.

ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade".

JERONIMO: Jerônimo (340-420.dc.) propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte:

"Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem".

Jerônimo, no seu prefácio aos Livros de Salomão, menciona ter descoberto Eclesiástico em Hebraico, mas declara em sua; convicção que a Sabedoria de Salomão teria sido originalmente composta em Grego e não em Hebraico, por demonstrar uma eloqüência tipicamente helenística. "E assim", continua ele, "da mesma maneira pela qual a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim também sejam estes dois livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer as doutrinas da Igreja"). e noutros trechos, prima pelo reconhecimento de apenas os vinte e dois livros contidos no hebraico, e a relegação dos livros apócrifos a uma posição secundária. Assim, no seu Comentário de Daniel, lançou dúvidas quanto à canonicidade da história de Suzana, baseando-se no fato que o jogo de palavras atribuído a Daniel na narrativa, só podia ser derivado do grego e não do hebraico (inferência: a história foi originalmente composta em grego). Do mesmo modo, em conexão com a história de Bel e a do Dragão, declara; "a objeção se soluciona facilmente ao asseverar que esta história especifica não está incluída no texto hebraico do livro de Daniel. Se, porém, alguém fosse comprovar que pertence ao cânone, seríamos obrigados a buscar uma outra resposta a esta objeção"

MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C.

"Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio,Josué, filho de Num, Juizes, Rute, quatro livros dos Remos,'0 dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria," Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos,Jó, os profetas Isaías,Jeremias, os Doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras."

É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Éster. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os Apócrifos! AS HERESIAS DOS APÓCRIFOS

Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque nós evangélicos rejeitamos os Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados como palavra de Deus. A seguir daremos um resumo de cada livro e logo a seguir mostraremos seus graves erros.


RESUMO:

TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.

Apresenta:

· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19

JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.

BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo.
Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.

ECLESIÁSTICO (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias:

· justificação pelas obras - 3:33,34
· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5
· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28

SABEDORIA DE SALOMAO (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta:

· o corpo como prisão da alma - 9:15
· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20
· salvação pela sabedoria - 9:19

1 MACABEUS (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da
família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D)
lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.

II MACABEUS (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.

Apresenta:

· a oração pelos mortos - 12:44 - 46
· culto e missa pelos mortos - 12:43
· o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27
· intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14


ADIÇÕES A DANIEL:

capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.

capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria.
capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.


LENDAS, ERROS E HERESIAS

1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas

- Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés.

2. Erros Históricos e Geográficos

Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13). Os erros dos Apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo:

O erudito bíblico DL René Paehe comenta: "Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão).

Tobias...

contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão..


HERESIAS

3. Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo

a) Tobias 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão"

b) Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio.
c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios.

d) Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26).
e) Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18)

4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Alma

a) Tobias 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna".

Eclesiástico 3.33 - "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados"
b) Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas a seitas heréticas.

c) A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados:

- Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de sangue não há remissão."

- I Pe 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"

d) Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção:

- Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei... sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei".5. Ensinam o Perdão dos pecados através das orações
a) Eclesiástico 3.4 - "O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias".

b) O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2)

6. Ensinam a Oração Pelos Mortos

a) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados".

b) É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta e herege doutrina do purgatório.

c) Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos.

d) Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.26

7. Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO

a) Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação.

b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".

c) A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".

- Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade.

- Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias.

- Até porque, ganha muito dinheiro com as indulgências e missas rezadas pelos mortos.

d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43)

8. Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem

a) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados,, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração.

b) Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.19

9. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vida

a) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, d nas festas da casa de Israel"

b) Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais.

c) O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana.

10. Ensinam Atitudes Anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmo

a) VINGANÇA - Judite 9:2

b) CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6

c) Contraria o que a Bíblia diz sobre:

- Vingança (Rm 12.19, 17)

- Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48)

A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23)

Diante de tudo isso perguntamos: Merecem confiança os livros Apócrifos ? A resposta obvia é, NÃO.


RESPOSTAS ÀS OBJEÇÕES ROMANISTAS

Os livros apócrifos do Antigo Testamento têm recebido diferentes graus de aceitação pelos cristãos. A maior parte dos protestantes e dos judeus aceita que tenham valor religioso e mesmo histórico, sem terem, contudo, autoridade canônica. Os católicos romanos desde o Concilio de Trento têm aceito esses livros como canônicos. Mais recentemente, os católicos romanos têm defendido a idéia de uma deuterocanonicidade, mas os livros apócrifos ainda são usados para dar apoio a doutrinas extrabíblicas, tendo sido proclamados como livros de inspiração divina no Concílio de Trento. Outros grupos, como os anglicanos e várias igrejas ortodoxas, nutrem diferentes concepções a respeito dos livros apócrifos. A seguir apresentamos um resumo dos argumentos que em geral são aduzidos para a aceitação desses livros, na crença de que detêm algum tipo de canonicidade e suas respectivas refutações.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

1. Alusões no Novo Testamento. O Novo Testamento reflete o pensamento e registra alguns acontecimentos dos apócrifos. Por exemplo, o livro de Hebreus fala de mulheres que receberam seus mortos pela ressurreição (Hebreus 11.35), e faz referência a 2 Macabeus 7 e 12. Os chamados apócrifos ou pseudepígrafos são também citados em sua amplitude pelo Novo Testamento (Jd 14,15; 2Tm 3.8).

REFUTAÇÃO: Apela-se freqüentemente ao fato que o Novo Testamento usualmente emprega a tradução da LXX ao citar o Antigo Testamento. Portanto, já que a LXX continha os Apócrifos, decerto os Apóstolos do Novo Testamento reconheciam a autoridade da LXX inteira conforme então se constituía. Além disto, argumentam, é um fato que ocasionalmente apela-se a obras fora do "Cânone Palestiniano". Wíldeboer' e Torrey" colecionaram todas as instâncias possíveis de tais citações ou alusões a obras apócrifas, incluindo-se várias que apenas são hipotéticas. Mas toda esta linha de argumentos é realmente irrelevante para a questão em pauta, sendo que nem se alega que qualquer uma destas fontes seja proveniente dos Apócrifos Romanos.Na maioria dos casos as obras que supostamente foram citadas desapareceram há muito tempo - obras tais como o Apocalipse de Elias e a Assunção de Moisés (da qual sobrou um fragmento latino). Só num único caso, a citação de Enoque 1:9 em Judas 14-16, é que a fonte citada sobreviveu. Há citações de autores gregos pagãos, também no Novo Testamento. Em Atos 17:28, Paulo cita de Arato, Phaenomena, linha 5; em 1 Coríntios 15:33, cita da comédia de Menander, Thais. Certamente ninguém poderia supor que citações tais como estas estabelecem a canonicidade ou de Arato ou de Menander. Pelo contrário, o testemunho do Novo Testamento é muito decisivo contra a canonicidade dos quatorze livros Apócrifos. Demais disso, a alegação de que em muitas partes os escritos do Novo Testamento refletem influências dos livros Apócrifos, é deveras frágil demais para ser sustentada, pois se fosse assim, o livro de Enoque citado por Judas seria digno de muito mais crédito no sentido de canonicidade do que os Apócrifos romanos. Judas citada versículos inteiros deste livro, enquanto os Apócrifos adotados nas Bíblias romanas não aparece nenhuma vez com citações inteira ou em partes. Seguindo o mesmo raciocínio dos católicos poderíamos então canoniza-lo também! Então dizemos que virtualmente todos os livros do Antigo Testamento são citados como sendo divinamente autorizados, ou pelo menos há alusão a eles como tais. Embora acabe de ser esclarecido que a mera citação não estabelece necessariamente a canonicidade, é inconcebível que os vários autores do Novo Testamento pudessem ter considerado como canônicos os quatorze livros dos Apócrifos Romanos, sem ter feito uso deles em citações ou alusões.


OBJEÇÃO CATÓLICA:

2. Emprego que o Novo Testamento faz da versão Septuaginta. A tradução grega do Antigo Testamento hebraico, em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX). Foi a versão que Jesus usou e é a versão mais citada pelos autores do Novo Testamento e pelos cristãos primitivos. A LXX continha os livros apócrifos. A presença desses livros na LXX dá apoio ao cânon alexandrino, mais amplo, do Antigo Testamento, em oposição ao cânon palestino, mais reduzido que os omite.

REFUTAÇÃO: Mas não é de modo nenhum certo que todos os livros na LXX foram considerados canônicos, mesmo pelos próprios judeus de Alexandria. Bem decisiva contra isto é a evidência de Filon de Alexandria (que viveu no primeiro século d.C.), assim como o judaísmo oficial em outros lugares e épocas. Apesar de ter citado freqüentemente os livros canônicos do "Cânone Palestiniano", não faz uma citação sequer dos livros Apócrifos. Isto é impossível reconciliar com a teoria de um "Cânone Alexandrino" maior, a não ser que porventura alguns judeus de Alexandria não tivessem recebido este "Cânone Alexandrino" enquanto outros o reconheciam.

Em segundo lugar, relata-se de fontes fidedignas que a Versão Grega de Áquila foi aceita pelos judeus alexandrinos no segundo século d.C., apesar de não conter os livros Apócrifos. A dedução razoável desta evidência seria que (conforme o próprio Jerônimo esclareceu) os judeus de Alexandria resolveram incluir na sua edição do Antigo Testamento tanto os livros que reconheciam como sendo canônicos, como também os livros que eram "eclesiásticos" i,é., foram reconhecidos como sendo valiosos e edificantes, porém sem ser infalíveis.

Apoio adicional para esta suposição (que livros subcanônicos possam ter sido conservados e utilizados juntamente com os canônicos) foi recentemente descoberto nos achados da Caverna 4 de Cunrã. Ali, no coração da Palestina, onde seguramente o "Cânone Palestiniano" deve ter sido autoritativo, pelo menos dois livros Apócrifos se fazem representar - Eclesiástico e Tobias. Um fragmento de Tobias aparece num pedacinho de papiro, outro em couro; há também um fragmento em hebraico, escrito em couro. Vários fragmentos de Eclesiástico foram descobertos ali, e pelo menos na pequena quantidade representada, concordam bem exatamente com mss de Eclesiástico do século onze, descobertos na Genizá de Cairo na década de 1890. Quanto a isto, a Quarta Caverna de Cunrã também conservou obras pseudoepigráficas tais como o Testamento de Levi, em aramaico, o mesmo em hebraico, e o livro de Enoque (fragmentos de dez mss.diferentes!). Decerto, ninguém poderia argumentar com seriedade que os sectários tão estreitos de Cunrã consideravam como canônicas todas estas obras apócrifas e pseudoepigráficas só por causa de terem conservado cópias delas. A Palestina é que era o lar do cânon judaico, jamais a Alexandria, no Egito. O grande centro grego do saber pertencia no Egito, não tinha autoridade para saber com precisão que livros pertenciam ao Antigo Testamento judaico. Alexandria era o lugar da tradução apenas, não da canonização. O fato de a Septuaginta conter os apócrifo apenas comprova que os judeus alexandrinos traduziram os demais livros religiosos judaicos do período intertestamentário ao lado dos livros canônicos.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

3. Os mais antigos manuscritos completos da Bíblia. Os mais antigos manuscritos gregos da Bíblia contêm os livros apócrifos inseridos entre os livros do Antigo Testamento. Os manuscritos Aleph (N), A e B, incluem esses livros, revelando que faziam parte da Bíblia cristã original.

REFUTAÇÃO: Isto, porém, é verdade apenas em parte. Certamente os Targuns aramaicos não os reconheceram. Nem sequer o Pesita siríaco na sua forma mais antiga continha um único livro apócrifo; foi apenas posteriormente que alguns deles foram acrescentados. Uma investigação mais cuidadosa desta reivindicação reduz a autoridade sobre a qual os Apócrifos se alicerçam a apenas uma versão antiga, a Septuaginta, e àquelas traduções posteriores (tais como a Itala, a Cóptica, a Etiópica, e a Siríaca posterior) que foram dela derivadas. Mesmo no caso da Septuaginta, os livros Apócrifos mantêm uma existência um pouco Incerta. O Códice Vaticano ("B") não tem 1 e 2 Macabeus (canônicos segundo Roma), mas Inclui 1 Esdras (não-canônico segundo Roma). O Códice Sinaítico ("Alef") omite Baruque (canônico segundo Roma), mas inclui 4 Macabeus (não-canônico segundo Roma). O Códice Alexandrino ("A") contêm três livros apócrifos "não-canônicos": 1 Esdras e 3 e 4 Macabeus. Então acontece que até os três mais antigos mss. da LXX demonstram considerável falta de certeza quanto aos livros que compõem a lista dos Apócrifos, e que os quatorze aceitáveis à Igreja Romana não são de modo algum substanciados pelo testemunho dos grandes unciais do quarto e do quinto séculos. Os escritores do Novo Testamento quase sempre fizeram citações da LXX, mas jamais mencionaram um livro sequer dentre os apócrifos. No máximo, a presença dos apócrifos nas Bíblias cristãs do século IV mostra que tais livros eram aceitos até certo ponto por alguns cristãos, naquela época. Isso não significa que os judeus ou os cristãos como um todo aceitassem esses livros como canônicos, isso sem mencionarmos a igreja universal, que nunca os teve na relação de livros canônicos.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

4. A arte cristã primitiva. Alguns dos registros mais antigos da arte cristã refletem o uso dos apócrifos. As representações nas catacumbas às vezes se baseavam na história dos fieis registrada no período intertestamentário.

REFUTAÇÃO: As representações artísticas não constituem base para apurar a canonicidade dos apócrifos. As representações pintadas nas catacumbas, extraídas de livros apócrifos, apenas mostram que os crentes daquela era estavam cientes dos acontecimentos do período ínter-testamentário e os consideravam parte de sua herança religiosa. A arte cristã primitiva não decide nem resolve a questão da canonicidade dos apócrifos.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

5. Os primeiros pais da igreja. Alguns dos mais antigos pais da igreja, de modo particular os do Ocidente, aceitaram e usaram os livros apócrifos em seu ensino e pregação. E até mesmo no Oriente, Clemente de Alexandria reconheceu 2 Esdras como inteiramente canônico. Orígenes acrescentou Macabeus bem como a Epístola de Jeremias à lista de livros bíblicos canônicos.

REFUTAÇÃO: Muitos dos grandes pais da igreja em seu começo, dos quais Melito (190), Orígenes (253), Eusébio de Cesaréia (339), Hilário de Poitiers (366), Atanásio (373 d.C), Cirilo de Jerusalém (386 d.C), Gregório Nazianzeno (390), Rufino (410), Jerônimo (420), depuseram contra os apócrifos. Nenhuns dos primeiros pais de envergadura da igreja primitiva, anteriores a Agostinho, aceitaram todos os livros apócrifos canonizados em Trento. Então será mais correto dizer que alguns dos escritores cristãos antigos pareciam fazer isto.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

6. A influência de Agostinho. Agostinho (c. 354-430) elevou a tradição ocidental mais aberta, a respeito dos livros apócrifos, ao seu apogeu, ao atribuir-lhes categoria canônica. Ele influênciou os concílios da igreja, em Hipo (393 d.C.) e em Cartago (397 d.C.), que relacionaram os apócrifos como canônicos. A partir de então, a igreja ocidental passou a usar os apócrifos em seu culto público.

REFUTAÇÃO: O testemunho de Agostinho não é definitivo, nem isento de equívocos. Primeiramente, Agostinho às vezes faz supor que os apócrifos apenas tinham uma deuterocanonicidade (Cidade de Deus,18,36) e não canonicidade absoluta. Além disso, os Concílios de Hipo e de Cartago foram pequenos concílios locais, influenciados por Agostinho e pela tradição da Septuaginta grega. Nenhum estudioso hebreu qualificado teve presente em nenhum desses dois concílios. O especialista hebreu mais qualificado da época, Jerônimo, argumentou fortemente contra Agostinho, ao rejeitar a canocidade dos apócrifos. Jerônimo chegou a recusar-se a traduzir os apócrifos para o latim, ou mesmo incluí-los em suas versões em latim vulgar (Vugata latina). Só depois da morte de Jerônimo e praticamente por cima de seu cadáver, é que os livros apócrifos foram incorporaos à Vulgata latina. Além disso quando um antagonista apelou para uma passagem de 2 Macabeus para encerrar um argumento, Agostinho respondeu que sua causa era deveras fraca se tivesse que recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus.

Esta defesa ambígua dos Apócrifos, da parte de Agostinho, é mais do que contrabalançada pela posição contrária adotada por Atanásio (que morreu em 365), tão reverenciado e altamente estimado tanto pelo Oriente como pelo Ocidente como sendo o campeão da ortodoxia trinitária. Na sua Trigésima Nona Carta, parágrafo 4, escreveu: "Há, pois, do Antigo Testamento vinte e dois livros", e então relaciona os livros que são aqueles que se acham no TM (Texto Massorético), aproximadamente na mesma ordem na qual aparecem na Bíblia Protestante. Nos parágrafos 6 e 7 declara que os livros extrabíblico (Lê., os quatorze dos Apócrifos) não são incluídos no Cânone, mas meramente são "indicados para serem lidos". Apesar disto, a Igreja Oriental mais tarde demonstrou uma tendência de concordar com a Igreja Ocidental em aceitar os Apócrifos (o segundo Concílio Trulano em Constantinopla, em 692). Mesmo assim, havia muitas pessoas que tinham suas reservas quanto a alguns dos quatorze, e finalmente, em Jerusalém, em 1672, a Igreja Grega reduziu o número de Apócrifos canônicos a quatro; Sabedoria, Eclesiástico, Tobias e Judite.OBJEÇÃO CATÓLICA:

7. O Concílio de Trento. Em 1546, o concilio católico romano do pós-Reforma, realizado em Trento, proclamou os livros apócrifos como canônicos, declarando o seguinte:

O sínodo [...] recebe e venera [...] todos os livros, tanto do Antigo Testamento como do Novo [incluindo-se os apócrifos] - entendendo que um único Deus é o Autor de ambos os testamentos [...] como se houvessem sido ditados pela boca do próprio Cristo, ou pelo Espírito Santo [...] se alguém não receber tais livros como sagrados e canônicos, em todas as suas partes, da forma em que têm sido usados e lidos na Igreja Católica [...] seja anátema.

Desde esse concílio de Trento, os livros apócrifos foram considerados canônicos, detentores de autoridade espiritual para a Igreja Católica Romana.

REFUTAÇÃO: A ação do Concílio de Trento foi ao mesmo tempo polêmica e prejudicial. Em debates com Lutero, os católicos romanos haviam citado Macabeus, em apoio à oração pelos modos (v. 2Macabeus 12.45,46). Lutero e os protestantes que o seguiam desafiaram a canonicidade desse livro, citando o Novo Testamento, os primeiros pais da igreja e os mestres judeus, em apoio. O Concílio de Trento reagiu a Lutero canonizando os livros apócrifos. A ação do Concílio não foi apenas patentemente polêmica, foi também prejudicial, visto que nem os catorze livros apócrifos foram aceitos pelo Concílio. Primeiro e Segundo Esdras (3 e 4 Esdras dos católicos romanos; a versão católica de Douai denomina 1 e 2Esdras, respectivamente, os livros canônicos de Esdras e Neemias) e a Oração de Manassés foram rejeitados. A rejeição de 2Esdras é particularmente suspeita, porque contém um versículo muito forte contra a oração pelos mortos (2Esdras 7.105). Aliás, algum escriba medieval havia cortado essa seção dos manuscritos latinos de 2Esdras, sendo conhecida pelos manuscritos árabes, até ser reencontrada outra vez em latim por Robert L. Bentley, em 1874, numa biblioteca de Amiens, na França.


CATÓLICOS CONTRA OS APÓCRIFOS?

Essa decisão, em Trento, não refletiu uma anuência universal, indisputável, dentro da Igreja Católica. Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: "O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. Nessa exata época (da Reforma) o cardeal Cajetan, que se opusera a Lutero em Augsburgo, em 1518, publicou Comentário sobre todos os livros históricos fidedignos do Antigo Testamento, em 1532, omitindo os apócrifos. Antes ainda desse fato, o cardeal Ximenes havia feito distinção entre os apócrifos e o cânon do Antigo Testamento, em sua obra Poliglota com plutense (1514-1517), que por sinal foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?. Tendo em mente essa concepção, os protestantes em geral rejeitaram a decisão do Concílio de Trento, que não tivera base sólida.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

8. Uso não-católico. As Bíblias protestantes desde a Reforma com freqüência continham os livros apócrifos. Na verdade, nas igrejas anglicanas os apócrifos são lidos regularmente nos cultos públicos, ao lado dos livros do Antigo e do Novo Testamento. Os apócrifos são também usados pelas igrejas de tradição ortodoxa oriental.

REFUTAÇÃO: O uso dos livros apócrifos entre igrejas ortodoxas, anglicanas e protestantes foi desigual e diferenciado. Algumas os usam no culto público. Muitas Bíblias contém traduções dos livros apócrifos, ainda que colocados numa seção à parte, em geral entre o Antigo e o Novo Testamento. Ainda que não-católicos façam uso dos livros apócrifos, nunca lhes deram a mesma autoridade canônica do resto da Bíblia. Os não-católicos usam os apócrifos em seus devocionais, mais do que na afirmação doutrinária.

OBJEÇÃO CATÓLICA:

9. A comunidade do Mar Morto. Os livros apócrifos foram encontrados entre os rolos da comunidade do Mar Morto, em Qumran. Alguns haviam sido escritos em hebraico, o que seria indício de terem sido usados por judeus palestinos antes da época de Jesus.

REFUTAÇÃO: Muitos livros não-canônicos foram descobertos em Qumran, dentre os quais comentários e manuais. Era uma biblioteca que continha numerosos livros não tidos como inspirados pela comunidade. Visto que na biblioteca de Qumran não se descobriram comentários nem citações autorizadas sobre os livros apócrifos, não existem evidências de que eram tidos como inspirados. Podemos presumir, portanto, que aquela comunidade cristã não considerava os apócrifos como canônicos. Ainda que se encontrassem evidências em contrário, o fato de esse grupo ser uma seita que se separa do judaísmo oficial mostraria ser natural que não fosse ortodoxo em todas as suas crenças. Tanto quanto podemos distinguir, contudo, esse grupo era ortodoxo à canonicidade do Antigo Testamento. Em outras palavras, não aceitavam a canonicidade dos livros apócrifos.Resumo e conclusão

Resumindo todos esses argumentos, essa postura afirma que o amplo emprego dos livros apócrifos por parte dos cristãos, desde os tempos mais primitivos, é evidência de sua aceitação pelo povo de Deus. Essa longa tradição culminou no reconhecimento oficial desses livros, no Concílio de Trento, como se tivessem sido inspirados por Deus. Mesmo não-católicos, até o presente momento, conferem aos livros apócrifos uma categoria de paracanônicos, o que se deduz do lugar que lhes dão em suas Bíblias e em suas igrejas.

O cânon do Antigo Testamento até a época de Neemias compreendia 22 (ou 24) livros em hebraico, que, nas Bíblias dos cristãos, seriam 39, como já se verificara por volta do século IV a.C. As objeções de menor monta a partir dessa época não mudaram o conteúdo do cânon. Foram os livros chamados apócrifos, escritos depois dessa época, que obtiveram grande circulação entre os cristãos, por causa da influência da tradução grega de Alexandria. Visto que alguns dos primeiros pais da igreja, de modo especial no Ocidente, mencionaram esses livros em seus escritos, a igreja (em grande parte por influência de Agostinho) deu-lhes uso mais amplo e eclesiástico. No entanto, até a época da Reforma esses livros não eram considerados canônicos. A canonização que receberam no Concílio de Trento não recebeu o apoio da história. A decisão desse Concílio foi polêmica e eivada de preconceito, como já o demonstramos.

Que os livros apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiverem, não são canônicos, comprova-se pelos seguintes fatos:

1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos.

2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento.

3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade.

4. Nenhum concilio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV.

5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos.

6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, Rejeitaram os livros apócrifos.

7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data,
reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.

À vista desses fatos importantíssimos, torna-se absolutamente necessário que os cristãos de hoje jamais usem os livros apócrifos como se foram Palavra de Deus, nem os citem em apoio autorizado a qualquer doutrina cristã. Com efeito, quando examinados segundo os critérios elevados de canonicidade, estabelecidos, verificamos que aos livros apócrifos falta o seguinte:

1. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos.

2. Não detém a autoridade de Deus. O prólogo do livro apócrifo Eclesiástico (180 a.C.)
diz:

"Muitos e excelentes ensinamentos nos foram transmitidos pela Lei, pelos profetas, e por outros escritores que vieram depois deles, o que torna Israel digno de louvor por sua doutrina e sua sabedoria, visto não somente os autores destes discursos tiveram de ser instruídos, também os próprios estrangeiros se podem tomar (por meio deles) muito hábeis tanto para falar como para escrever. Por isso, Jesus, meu avô, depois de se ter aplicado com grande cuidado à leitura da Lei, dos profetas e dos outros livros que nossos pais nos legaram, quis também escrever alguma coisa acerca da doutrina e sabedoria...Eu vos exorto, pois a ver com benevolência, e a empreender esta leitura com uma atenção particular e a perdoar-nos, se algumas vezes parecer que, ao reproduzir este retrato da soberania, somos incapazes de dar o sentido (claro) das expressões." Este prólogo é um auto-reconhecimento da falibilidade humana.

3. Contêm erros históricos (v. Tobias 1.3-5 e 14.11) e graves heresias, como a oração pelos mortos (2Macabeus 12.45,46; 4).

4. Embora seu conteúdo tenha algum valor para a edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo; são textos que já se encontram nos livros canônicos.

5. Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canônicos.

6. Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas.

7. O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente.

A comunidade judaica nunca mudou de opinião a respeito dos livros apócrifos. Alguns cristãos têm sido menos rígidos e categóricos; mas, seja qual for o valor que se lhes atribui, fica evidente que a igreja como um todo nunca aceitou os livros apócrifos como Escrituras Sagradas.

"Eis as razões porque definitivamente rejeitamos os Apócrifos"

*Este estudo foi fruto de várias pesquisas em livros, enciclopédias, manuais, léxicos, dicionários e internet. Compilados e adaptados pela equipe editorial do C.A.C.P.
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domingo, 16 de janeiro de 2011

Entrevista exclusiva com ex-bispo da Universal, Renato Suhett


Recentemente, deparei-me com um comentário feito pelo Bispo Renato Suhett num vídeo da série "Cá entre nós..." em que questiono a posição do Bispo Edir Macedo a favor do aborto. Confesso que cheguei a desconfiar que aquele comentário poderia ter sido feito por um fake usando seu nome. Em poucas palavras, Renato Suhett alega que a posição heterodoxa de Macedo em questões com aquela foi uma das razões que o teriam levado a romper pela segunda vez com a Igreja Universal. Resolvi, então, escrever um artigo expressando minha opinião pessoal sobre a pessoa e a trajetória desta polêmica figura. Pouco tempo depois, Renato Suhett me adicionou no Twitter e marcamos um dia para conversar via Skype. Contou-me sua história e o desejo que tinha de expor suas razões e motivações, uma vez que uma onda difamatória já corria pela internet. Sugeri-lhe, então, que fizéssemos uma entrevista, que segue abaixo, logo após uma pequena biografia.

Renato Suhett nasceu em Niterói em 19/01/61, filho de Irineu Lima e Genicy Suhett, casado com Diana Sousa Suhett. Formado em Literatura/Português, com mestrado e doutorado pela UERJ. Músico profissional, guitarrista, compositor, cantor, tendo gravado, até o momento, 12 discos em português e 6 em espanhol. Ingressou na vida cristã aos 20 anos, na Igreja de Nova Vida em Alcântara e Botafogo, ainda no tempo do saudoso Bispo Roberto MacLister. Depois conheceu a IURD, e seis anos depois, aos 26 anos, tornou-se no Bispo do Brasil. Estou Teologia Livre na VINDE, com o Reverendo Caio Fábio. Formado em Teologia pela Faculdade da Assembléia de Deus em Mesquita (RJ). Pela IURD, desempenhou seu ministério em vários países, entre eles, Estados Unidos, Portugal, África do Sul, Argentina e México.

HF - Tendo chegado ao posto de segundo homem mais forte da Igreja Universal, e Bispo responsável pelo Brasil, o que o motivou a deixá-la da primeira vez?

RS - Foram muitos os motivos, porém, o principal foi quando, em reuniões de bispos e líderes, a igreja decidiu constituir um partido político e usá-lo como instrumento principal para galgar o poder. Eu sempre estava em contra desse pensamento, pois todo cristão consciente sabe que o Reino de Deus é o nosso fator determinante de qualquer mudança e que n'Ele está todo o poder de que poderíamos necessitar, pois trata-se do poder do nosso Deus. Quando eu via a igreja buscando alcançar o poder por meios exclusivamente humanos, vi que já não havia lugar para mim aí. E foi isso mesmo que aconteceu... Eu fui "auto-exilado" para a Califórnia, estive em Los Angeles e em San Diego por três anos, e a IURD acabou caindo nessa rede que todos já sabem... tiraram pastores e bispos dos altares, jogaram-nos na "cova dos leões"... mas não havia Deus para livrá-los. E vieram as lamentáveis e vergonhas ligações de bispos e pastores com os escândalos políticos que já sabemos... "sanguessugas", "ambulâncias", "jogos"... no que até resultou em prisões de homens que no início da igreja até foram usados por Deus... uma lástima. Enfim, foi essa troca de valores que me fez deixar, com tristeza, a igreja que tanto amei... nessa primeira vez.

HF - Depois de ser apontado pela revista Billboard (em sua edição internacional) como o maior nome da música cristã da América Latina, você pensou em algum momento dedicar-se exclusivamente à carreira musical?

RS - Não, porque nunca dei valor ao cantor, ao compositor, ou ao guitarrista Renato Suhett, mais do que ao Bispo Renato Suhett... Deus me mostrou desde o começo que o músico é quem seguiri ao Bispo e não o contrário... Na verdade, o músico que sou é apenas um apêndice do bispo que Deus, pela Sua misericórida e graça me ungiu. Creio que aqui vale ressaltar o que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 11:27: "porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis".

HF - Enquanto liderava a IURD no Brasil, teve esperança de que ela pudesse mudar, isto é, tornar-se numa igreja mais bíblica e doutrinariamentie sadia?

RS - Sim. Aliás, essa era a minha meta: Colocá-la no que chamamos de "sã doutrina". Não por mim, mas pela direção do Espírito Santo. Era até mesmo um voto que eu tinha com Deus. Mas como um dia o Bispo Macedo me disse, aos gritos: - Graças a Deus que não deixei você mais como bispo do Brasil... Você ía acabar com a minha (dele) igreja, com o que eu quero para a Universal. Creio que não precisa dizer nada mais.

HF - Por que sua ênfase passou a ser a graça depois de sua saída da IURD?

RS - Ora, eu queria "exorcizar" tudo aquilo que havia visto e aprendido na Universal e fui buscar nessa antítese, um extremo que muito me custou, pois aí, eu erri, exagerei, creio mesmo que perdi a visão de Deus, neste afã de estar contra tudo o que dizia respeito a Universal... Aí eu errei e feio... Peço perdão a Deus e a todos que foram, direta ou indiretamente, atingidos por este erro. Sinceramente, a salvação é mesmo pela graça, é claro, é bíblico, mas não precisava que eu exagerasse tanto. Tirei a Ceia, o Batismo, deixei de expulsar demônios, etc. Esquecendo-me que essas coisas não são sugestões de Deus, mas ordens daquele é que o nosso Senhor Jesus Cristo. Errei, vacilei... Que bom que a misericórdia de Deus me contemplou. Sou um sobrevivente por esta misericórdia divina, com certeza...

HF - Em que momento você acha que seu ministério perdeu o ponto de equilíbrio em termos doutrinários?

RS - No afã de desdizer exacerbadamente tudo que era da Igreja Universal, acabei me desviando das diretrizes básicas do Senhor Jesus. Aí está o ponto... e como não, do orgulho de achar, na queda, que eu poderia falar o que viesse na minha cabeça, e que estava sempre certo. Meu Deus... que vergonha... Creio que todo líder deveria ter como lição obrigatória um vídeo do meu primeiro líder, Bispo Roberto McAlister, que inclusive está disponível no Youtube e que se chama "Orgulho". Neste vídeo, ele fala, pelo Espírito Santo, de tudo que devemos ponderar e refletir ao assumirmos essa função de liderar homens e mulheres na obra que é de Deus. Com isso, estou admitindo categoricamente que também pequei por orgulho.

HF - Qual a razão de você haver mudado radicalmente sua mensagem, passando a divulgar o esoterismo?


RS - Foi uma tentativa de trazer um grupo, que a meu ver, nenhum igreja ainda o havia alcançado para Cristo (Desculpem-me se estiver errado): Os chamados esotéricos, espiritualistas (que não são os espíritas, candomblecistas, ou macumbeiros). Achei que poderia ajudá-los a chegar ao evangelho de Cristo, como se diz: "ganhá-los para Jesus". Mas já estava eu tão desacreditado pelos evangélicos, alienado, marginalizado, por meus ímpetos de orgulho, etc. E parece que a imitação foi tão "bem feita", que acabaram disseminando no meio evangélico que eu, de fato, havia me tornado exotérico. Imagine você em que confusão fui me meter... Creio que seria o caso do roto falando do esfarrapado. Eu não tinha condições espirituais mínimas, naquele momento, de encarar uma empreitada dessas... hoje até me faz rir, mas foi muito triste. Uma grande confusão, total, desordenada e completa. E eu ali... feito um bobo, acho que nem sabia mais quem eu era, o que era, ou para que estava vivendo... além de perder a visão, creio que perdi a noção e a razão. E veja que até hoje tem gente que me olha meio de lado, talvez pensado: esse homem esteve em "sociedades secretas", etc. Discretos ou indiscretamente... rsrs Desculpe, mas estou rindo de pensar a que ponto um homem chega de ridículo, quando perde a visão e a direção do Espírito Santo. "A minha alegria é o Senhor, que conheceu a minh'alma e não me rejeitou"... Só Deus mesmo para nos aturar... porque nem eu mesmo sabia mas quem era. Foi, simplesmente, horrível essa fase.

HF - Por que decidiu retornar à IURD?

RS - Aí vamos parar no outro extremo. Foi tanto exagero, exacerbações... que decidi voltar após ouvir um conselho de um amigo, homem de Deus (não sei se ele me autorizaria dizer seu nome, mas Gleiber de Andrade). Este homem me disse, estando eu no Rio de Janeiro: - Olha, Renato, o que você está fazendo com sua vida. Lembra de onde caíste, arrependa- te e volta. Considerei esta palavra, orei e o fiz literalmente: Voltei lá para catedral do Brás, achando que deveria ter caído, ou começado a cair por ali, quando ainda era o bispo do Brasil na IURD. Achando que a Universal havia mudado ( que duendes e fadas existiam, bem como o Papai Noel...rs). Mas na situação que estava, acho que valeu a experiência, pois voltei a ter contato com "algo", um mínimo residual do Evangelho pleno, creio eu.

HF - Em algum momento sentiu que seu testemunho foi usado para estancar o êxodo de membros da IURD para outras igrejas como a Mundial?


RS - Em todo tempo... rsrs Depois, lá na frente, estando no México e quando me mandaram de volta ao Brasil e o Romualdo me recebeu, não com aquele carinho do tempo do testemunho, mas de outro modo, e dizendo que o Bispo Macedo tinha outro plano pra mim, que não deveria estar mais no altar e sim ser um tipo de diretor ou gerente de uma rádio em Volta Redonda... e esquecer o altar. Aí a ficha caiu. Fui simplesmente um objeto de uso, quando do testemunho, para que outros não saissem mais e sofressem como sofri... Entendi tudo e vi que estavam tentando enterrar o que Deus me deu, e em vida (enterrar-me vivo). Óbvio que pulei fora, pois não havia mais lugar ali para mim. Muito menos nos dias de hoje. Saí de lá para entrar de vez no Reino de Deus, agora sim... não por mão do Bispo Macedo, nem de ninguém, mas de Deus mesmo. Que bom!

HF - Quanto tempo foi preciso para que retornasse ao púlpito?


RS - Fiquei um ano na "geladeira" no Brasil e trabalhei como pastor por dois anos no México, onde tive o privilégio de conhecer uma gente maravilhosa e muito aberta ao Evangelho. Só lhes falta este Evangelho verdadeiro e pleno. É, de fato, um campo a ser desbravado. Foi uma boa experiência, pois por dois anos tive que trabalhar como pastor sem nenhum auxiliar, fazendo quatro reuniões diárias. Aprendi muita coisa lá. Valeu muito e não me queixo de nada, principalmente por aquele povo tão sincero de coração que são os mexicanos.

HF - Por que resolveu deixar a IURD novamente?

RS - Porque entendi que o "cantado e decantado perdão ao filho pródigo" não passava de uma grande panacéia pra "brasileiro ou si lá quem ver". rs Ora, o Bispo me proibiu de pregar e queria que eu fosse um executivo... meio executivo de rádio...nem sei o que é isso. Meu objetivo é viver do e no altar do Senhor até o fim dos meus dias...

HF - É verdade que foi recebido pela Mundial?

RS - Não. Quando voltei estive com o apóstolo Valdemiro por uma vez e assisti a umas reuniões dele. Afinal, fui eu que, quando Bispo do Brasil, o consagrei a Bispo. Foi apenas um encontro de velhos amigos. Mas o ministério que Deus deu a ele é o dele, o meu tem outro perfil. E que Deus abençoe a ele muito, como também ao Bispo Macedo, e a todos da Universal, Mundial, Radial, Medial, Afinal, etc. e tal... rsrs em sério...

HF - Quais são suas expectativas ministeriais?

RS - Simplesmente e sinceramente ser um instrumento nas mãos de Deus para estabelecer as diretrizes do Seu Reino aqui, e "preparar o caminho para o Senhor", tendo sempre em vista que "Ele cresça e eu diminua". Na prática, evitar os erros do meu passado e aproveitar esta grande oportunidade que o Senhor está dando... Igreja de Jesus Cristo. Tudo muito simples, de acordo com o mandamento do Senhor Jesus: "Amar como Ele nos amou", curar os enfermos, expulsar demônios, batizar em nome de Jesus, buscar o Espírito Santo, realizar a Ceia do Senhor, não em memória, mas como celebração de Jesus Cristo vivo em nós, Sua Igreja!

HF - Pretende retomar sua carreira musical?


RS - Ah, com certeza que o cantor, o músico e o compositor vão de mala pronta junto com o bispo, é certo... Agradeço muito a paciência de todos para comigo, e ao irmão e amigo, Bispo Hermes Fernandes, homem de Deus, e a todos, que Deus os abençoe rica e abundantemente em Cristo Jesus!!!


* Todas as respostas são de inteira responsabilidade do Bispo Renato Suhett e refletem estritamente seu posicionamento

Fonte : Genizah
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Yossef Akiva - Viúva de Naim

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sábado, 15 de janeiro de 2011

O Homem chamado Jesus

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A parábola do arrependimento



MATEUS 21:28-32


Um nome igualmente apropriado para esta parábola dos Dois Filhos séria “A Parábola do Arrependimento”, porque é nela que temos o ensino e registro mais claro do ponto de vista de Cristo sobre este assunto tão importante.
I. O ARREPENDIMENTO É A PRIMEIRA E UMA DAS MAIS IMPORTANTE VERDADES DO NOVO TESTAMENTO:

A. Foi o teor da mensagem de João Batista: Mc 1:4;
B. Foi mencionado na primeira mensagem de Cristo; Mc 1,14-15;
C. Jesus enviou seus discípulos a pregar e o que eles pregaram? Mc 6,12;
D. Examinando o livro de Atos, a primeira pregação da Igreja de Cristo, Pedro pede aos ouvintes que se arrependessem; Atos 2,38;
E. Paulo, outro grande pregador da igreja primitiva, ressalta aos Atenienses idólatras: Atos 17,30;
F. O arrependimento era básico na mensagem primitiva;
II. O ARREPENDIMENTO É O PONTO DE PARTIDA PELO QUAL TODOS QUE ENTRAM NO REINO DOS CÉUS PRECISAM CHEGAR A ENTENDE-LO:

A. Jesus deixa claro que todos os fariseus, sacerdotes e anciãos precisavam se arrepender da mesma forma que os publicanos e as meretrizes;
B. Essa é uma verdade fundamental e vital. Não é um desses pontos que podem haver variações de pensamentos;
C. Paulo pregava que não havia nenhum justo capaz de fugir dessa realidade; Rm 3,10-19;
D. Professar uma religião ou ter sido criado num ambiente religioso não faz diferença;
E. O fato do filho mais novo ter dito sim ao pai não faz diferença. Ele não obedeceu;
F. Podemos dizer com segurança que o templo da salvação começa no arrependimento;
III. JESUS ENFATIZA QUE O QUE CONDENA OS HOMENS É O FATO DE NÃO SE ARREPENDEREM:

A. Mateus 21,32; Foi o caso dos fariseus mencionados nesta parábola;
B. Ai de ti Cafarnaum… Luc. 10:13;
IV. A FALTA DE ENTENDIMENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ARREPENDIMENTO É A CAUSA DE MUITOS PROBLEMAS ENCONTRADOS DENTRO DO CRISTIANISMO NOMINAL:

A. A fraqueza das igrejas;
B. A Falta de um testemunho forte e corajoso;
C. A confusão das massas que mal sabem o que é ser cristão, ou que é uma igreja;
D.Elas não entendem que para ser cristão é preciso haver uma transformação interna, operado pelo Espírito Santo, a qual, transforma-o interna e externamente;
V. O ARREPENDIMENTO EM ALGUM ENSINOS ILUSTRES DO SENHOR JESUS:

A. Na parábola do filho pródigo encontramos o momento em que ele se arrependeu, e nada é mais comovente do que a palavras que Jesus usou para descrevê-la: “E tornando em si…”
B. Na parábola do fariseu e do publicano. Toda a oração do publicano é um ato notável de um homem arrependido de seus pecados e que precisa de ajuda;
C. As pessoas perdoadas por Cristo eram pessoas penitentes;
VI. O QUE É O ARREPENDIMENTO – FORMA SIMPLIFICADA:

A. Primeiro: Admitiu o seu erro: a si mesmo; a quem de direito; a Deus; ao mundo;
Êx. O filho pródigo: “Caindo em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai tem abundância de pão e eu aqui pereço de fome?” Lc 15:17 ou em outras palavras: “Que bobagem é essa que eu fiz em recusar de viver com meu Pai e achar que este mundo era melhor que sua casa?

B. Segundo: Sentiu vergonha do que fez, achando-se indigno de receber o perdão;
“Pai, pequei contra o céu, e perante ti, e já não sou digno de ser chamado seu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros…” Lc 15:18-19;

C. Terceiro: Provou e confirmou seu arrependimento, fazendo aquilo que de princípio havia se recusado a fazer; “E levantando-se foi para seu pai” Lc 15:20;

Estes três passos pode ser visto na vida do primeiro filho. Ele ficou com o coração constrangido em não obedecer a seu pai, admitiu o erro a si próprio, e foi para o trabalho humilhado;
VII. O TERCEIRO PASSO É O MAIS DIFÍCIL

A. É nesse ponto que muitos chegam e desistem. Assumem o erro, envergonham-se mas tem medo de assumir publicamente que “realmente mudou” com suas atitudes;

B. O Jovem Rico é um bom exemplo de como ele foi bem até este ponto;
VIII. A QUEM É CONCEDIDO O ARREPENDIMENTO?

A. Na parábola não fala de religiosos e os beatos;

B. A parábola usa os termos “publicanos” e “meretrizes”;

C. Os publicanos eram a pior espécie de homens entre os judeus:
Tidos como ladrões por defraudarem o povo;
Tidos como carrascos por ordenar a prisão dos que não conseguiam pagar os impostos;
Tidos como traidores da pátria. Cobravam impostos a César e não a um rei judeu;
Tidos como os mais indignos de entrarem no reino dos céus;

D. As meretrizes eram a pior espécie entre as mulheres;
A Lei mandava apedrejá-las;
Sinônimo de imoralidade eram tidas como “um nojo” para a sociedade;
Até hoje ser identificada como meretriz é por si uma ofensa à família;

E. Porque Jesus usou dois exemplos tão vis:
Primeiro: Mostrar que para Deus a condição do homem está nivelada em “pecadores”; Romanos 3:23;
Segundo: Que a morte de Cristo é suficiente para tirar os mais vis pecados; 1 Co 6:20;
Terceiro: Que meretrizes e publicanos são capazes de chegar ao arrependimento quando muitos beatos não o são; João 1:1; e Mat. 21:32;
IX. MAS TEMOS AINDA UM ÚLTIMO ENSINAMENTO NESTA PARÁBOLA: ESTÁ NA PALAVRA “DEPOIS”

A. Ela expressa ao mesmo tempo a misericórdia e o amor de Deus;
B. Que seria desse primeiro filho sem está palavra. No começo negou-se a ir, mas “depois”, sem depois ele foi;
C. Que seria de Paulo se não houvesse essa palavra após aquele dia que ele segurou as vestes dos assassinos de Estevão; Após ele perseguir a Igreja de Cristo; Graças a Deus temos essa palavra;
D. Quantos já recusaram servir a Deus como a Bíblia ensina e estão tendo a oportunidade de ter em sua vida, neste dia, a palavra “depois”;
E. Você pode um dia dizer: “Por muitos anos eu recusei aceitar o evangelho e entregar minha vida a Jesus. Mas “depois”, num dia 13 de Janeiro, dia de azar para muitos, e sorte para mim, Ouvi a Palavra da Salvação e me entreguei a Meu Mestre e Senhor Jesus Cristo;
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MEC FAZ APOLOGIA AO HOMOSSEXUALISMO, VOCÊ CONCORDA?

"Encontrando Bianca" é um dos vídeos que integram o "kit contra homofobia" que o Ministério da Educação (MEC) planeja enviar para seis mil escolas de ensino médio de todo o país. O vídeo, foi exibido durante seminário sobre o tema na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados no final do ano de 2010.
Faço minhas as palavras do Dep. Jair Bolsonaro:
"Esse kit tem título de combate à homofobia mas, na verdade, é um estímulo ao homossexualismo, um incentivo à promiscuidade", disse Jair Bolsonaro durante o encontro.


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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Teriam o Pai e o Filho aparecido ao fundador do mormonismo



Fernando Galli

Se você perguntar aos mórmons qual foi o maior evento ocorrido na terra desde a ressurreição de Jesus Cristo, ficará surpreso com a resposta deles. Dirão: Foi o aparecimento do Pai e do Filho a Joseph Smith Jr. em 1820. Os mórmons narram esse acontecimento com uma convicção incrível. Para eles, é uma crença central e inquestionável. Mas será mesmo que a Bíblia apoiaria tal suposta aparição? O que dizem os profetas e livros do mormonimo De acordo com o Guia para Estudo das Escrituras, publcado no final do Livro de Mórmon, faz-se a seguinte declaração:

"Em 1820, Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith e ele ficou sabendo que nenhuma das igrejas da Terra era verdadeira." - Livro de Mórmon. Guia para Estudo das Escrituras. Verbete "SMITH, JOSEPH, JR, página 202. Edição Brasileira de 1995.

Refutação apologética-evangelística - Perceba que o motivo pelo qual o Pai e o Filho teriam aparecido a Joseph Smith foi dizer a ele que todas as igrejas estavam erradas. Se realmente alguém apareceu a Joseph Smith, falou uma tremenda mentira a ele. Jesus disse a Pedro que "as portas do inferno não prevalecer[iam] contra a igreja de Jesus". (Mateus 16:18) Isto significa que sempre, em qualquer momento da história do Cristianismo, haveria a Igreja de Jesus composta por cristãos convertidos a Ele. Por isso, Jesus disse que estaria com os discípulos até a consumação do século. (Mateus 28:20) perguntamos aos mórmons: Teria Jesus falado de uma igreja que deixaria de existir e seria derrotada pelo inferno durante 1720 anos, desde o ano 100 até 1820? Isso prova de que o Pai e o Filho não apareceram a Joseph Smith, pois é impossível que Deus minta. (Hebreus 6:18) Seria muito bom que pudéssemos raciocinar com os mórmons que a Igreja de Jesus Cristo verdadeira não são placas denominacionais, pois não era essa igreja que Jesus falava em Mateus 16:18. Então, prepare-se, e seja paciente. a Bíblia diz que Jesus foi dado à Igreja (Efésios 1:22), que Jesus é o cabeça da Igreja (Efésios 5:23) e que Jesus amou a Igreja e se entregou por ela. (Efésios 5:23) Que Igreja seria essa? Uma institutição, uma placa denominacional? Não, pois Jesus se entregou, ou morreu, por pessoas. Assim, quem aceitou a Jesus como seu Salvador faz parte desta verdadeira Igreja, e não igreja-denominação.

A forma como os "profetas" mórmons descreveram esse suposto acontecimento reflete como muitos são levados por fábulas, contos, relatos de visões - tudo isso muito característico no mundo das seitas. Veja o que um de tais profetas declarou:

"Tal aparecimento glorioso de Deus, o Pai, e seu Filho Jesus Cristo [...] é o maior evento conhecido neste mundo desde a ressurreição do nosso Senhor." - BENSON, Ezra Taft, Church News, 23 de dezembro de 1967, página 12, em Inglês.

Refutação apologética-evangelística - A Bíblia diz que ninguém jamais viu a Deus, mas quem revelou Deus foi o Deus Unigênito, Jesus Cristo. (João 1:18) De acordo com o próprio Deus, morreríamos se o víssemos. (Êxodo 33:20) Assim, Jesus se fez homem para revelar o Pai. Por isso dizia: "Quem vê a mim, vê o Pai." (João 14:9) Perguntamos aos mórmons: Deus teria aberto exceção a Joseph Smith? Para isso, Deus teve que diminuir sua glória, para que Joseph Smith pudesse resisti-la? Na verdade, sabemos que os mórmons crêem que o Pai e o Filho são personagens de carne e ossos, como nós. Observe:

“Na Trindade há três pessoas distintas: Deus, o Pai Eterno; seu Filho, Jesus Cristo e o Espírito Santo. Cremos em cada um deles. As revelações modernas nos ensinam que o Pai e o Filho têm corpos tangíveis, de carne e ossos, e que o Espírito Santo é um personagem de espírito, sem carne nem ossos.” – O Livro de Mórmon, 1995, Guia Para Estudos das Escrituras, Apêndice, página 211, verbete TRINDADE.

Então, para um deus que tem corpo tangível de carne o ossos, fica fácil aparecer para quem ele quiser. Todavia, os Mórmons precisam explicar, se o deus deles é de carne e ossos, por que o Livro de Mórmon narra sobre os Zoramitas (grupo apóstata, que negava a Cristo) orarem a Deus confessando que Deus foi é e será um espírito para sempre, sendo que Alma não condenou em lugar nenhum esses dizeres? Veja como isso é verdade no texto ao lado, extraído do Livro de Mórmon, citação de Alma 31:15-17. Daí, comparamos esse texto com a declaração de James E. Talmage, membro do Conselho dos Doze Apóstolos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias e a idéia de Deus já é expressa totalmente diferente:

"A imaterialidade de Deus [...] está em desacordo com as Escrituras e é absolutamente negada pelas revelações da pessoae dos atributos de Deus. [...] Nós afirmamos que negar a materialidade da pessoa de Deus é negar a Deus; pois uma coisa sem partes não possui o todo, e um corpo imaterial não pode existir." - TALMAGE, James Eduard. A Study of Articles of Faith (Salt Lake City, Utah: The Church ofJesus Christ of Latter-day Saints, 1977), página 48.

Alguns mórmons poderão dizer que o texto de Alma 31:15-17 está se referindo a uma oração do grupo apóstata chamado Zoramitas e que, por isso, não se pode dar créditos a essa oração. Embora o capítulo 31 realmente esteja falando sobre como Alma observou esse grupo apóstata negando a Cristo, crendo num falso conceito de eleição e fazendo orações pré-estabelecidas, não vemos em momento algum, no livro de Alma e muito menos no restante do Livro de Mórmon criticar-se ou refutar a crença dos Zoramitas de que Deus é, foi e será um espírito eternamente. Qualquer leitor ponderado perceberá que Alma condena o orgulho dos Zoramitas, que usavam ornamentos de ouro e se diziam escolhidos (Alma 31:28), e que adoravam ao deus deles de uma forma jamais vista, ou seja, subir numa plataforma e dizer as palavras na foto acima em Alma 31:15-17. Mas a pergunta é: Será que somente os Zoramitas diziam que Deus é Espírito? Não! Segundo o Livro de Mórmon, até mesmo Aarão disse isso. Veja no quadro ao lado, a foto do texto em Alma 22: 9, 10. Trata-se de uma pergunta que um rei teria feito a Aarão se Deus seria "aquele grande Espírito". Aarão diz que sim, e pergunta ao rei se ele acreditava que Deus era o Grande Espírito que criou todas as coisas. O rei responde SIM ("acredito que o Grande Espírito" criou todas as coisas" - Alma 22:11), e decide orar àquele deus crido pelos mórmons. Então, perguntamos: Que "deus" é esse? Ele é espírito, mas é de carne e ossos? Perplexo com essa flagrante contradição, pois um apóstolo mórmon escreve que Deus é um ser material, e o Livro de Mórmon diz que Deus é espírito, procurei investigar como os mórmons definem "espírito". Ao descobrir isso, percebi a profundidade do erro mórmon ao definir o Deus da Bíblia. Sobre espírito, afirmam:

"Espírito é a matéria, porém mais fina e pura que os elementos ou a matéria mortal." – O Livro de Mórmon, 1995, Guia Para Estudos das Escrituras, Apêndice, página 72, verbete Espírito.

E como na foto ao lado, no livro Doutrinas & Convênios 131:7, 8, escrito por Joseph Smith, vemos que um espírito, que é a matéria mais refinada e pura, "só pode ser discernido por olhos mais puros." Este é um conceito aberrante sobre espírito. Que definição é essa de matéria mais fina? Onde foi que arrumaram isso? Outras perguntas também nos vêm à mente: (1) Se, conforme o texto ao lado, somente quando nossos corpos forem purificados poderemos ver que o espírito é todo matéria, significa que Joseph Smith já havia sido purificado quando viu o Pai e o Filho? (2) Como Joseph Smith, antes de ter se tornado sacerdote, poderia ter visto o Pai, se ele mesmo escreveu no livro Doutrinas & Convênios 84:21, 22 que "sem as ordenanças e a autoridade de sacerdócio [...] nenhum homem poderia ver o rosto de Deus, o Pai, e viver"? Que conflitante é a doutrina mórmon! Para evangelizar os mórmons e refutá-los com amor sobre essa questão da suposta aparição do Pai e do Filho a Joseph Smith em 1820 é importante saber duas heresias que eles crêem, sobre o espírito e sobre a natureza de Deus. São elas:

"Espírito. A parte do ser vivo que existe antes do nascimento mortal, que vive no corpo físico durante a mortalidade e que existe depois da morte como ser separado, até a ressurreição." – O Livro de Mórmon, 1995, Guia Para Estudos das Escrituras, Apêndice, página 72, verbete Espírito. “A Igreja proclama essa verdade eterna: Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser.” – Regras de Fé, James E. Talmage, 1983, p. 389.

Perceba que o "pai" e o "filho" que apareceram a Joseph Smith não tem nada a ver com o Deus Todo-Poderoso, mas são personagens que eram espíritos, vieram aqui na terra para morrer, e retornaram ao mundo espiritual (da matéria mais fina e pura). E dizem que Deus já foi como nós e nós podemos ser deuses também. Então, onde começa o erro? Por acharem que Deus foi como um de nós, nascido de relação sexual, não porque Jesus veio morrer por nós, mas porque todo espírito um dia nascerá aqui na terra e voltará a ser um espírito, ou seja, uma matéria mais fina e pura. Assim, qual a superioridade entre o deus dos mórmons e o que os mórmons supostamente se tornarão no que chamam de exaltação (ou salvação)? Nenhuma! Por isso, o deus deles pode aparecer e ser visto. Ele é como um de nós e nós seremos como ele. E a contradição aumenta quando lemos no Livro de Mórmon, em Moroni 8:18, que Deus é imutável! Se é imutável, por que precisou vir morrer para ser um deus assim como cada mórmon precisará morrer para ser um deus?
Quem, então, apareceu a Joseph Smith?
Para ser sincero, eu não acredito que alguém tenha aparecido a Joseph Smith. Na verdade, creio que a probabilidade de que ninguém, de fato, apareceu a ele seja de 90 por cento. Talvez, você me replique: "Mas o Diabo se transforma em anjo de luz". (2 Coríntios 11:12) Todavia, eu sei que o Diabo teria sido mais inteligente em ter feito isso. Quando estudo o modo como ele se manifesta nos aparentes casos de lembranças de vidas passadas, sei que o método dele é bem superior! Apesar de ser apenas o meu ponto de vista, o qual deve ser respeitado, creio que essa visão tenha sido mais um produto da imaginação fértil de um jovem adolescente buscando se encontrar, ou de uma visão produto de uma neurose. Dessa visão, teriam surgido idéias subsequentes para fundamentar uma nova doutrina, com simpatizantes que a endossaram e a estabeleceram. Talvez aí, sim, o Diabo tenha se aproveitado e enfeitado mais a "estória". Mas, admito uma pequena probabilidade de 10 por cento de o Diabo ter sido tão burro a ponto de inventar uma estória dessas. E o fato de o mormonismo estar crescendo assustadoramente não significa necessariamente que alguum ser espiritual, de matéria mais fina ou não, tenha realmente aparecido a Joseph Smith, em 1820. Creio que o Diabo usa mentiras dele e dos outros para surgir com novas heresias. Mas ao analisar, com todo respeito a pessoa do mórmon, todas as "estórias" que os mórmons contam para fundamentar suas crenças, chego a crer que o Diabo não cometeria tantas gafes, mas se aproveitaria de invenções ou de mentes com fé patológica para encrementar uma nova fé. De qualquer forma, precisamos evangelizar os mórmons. Que nosso amor por eles nos ajude a alcançá-los e que a verdade de Deus os liberte de tamanha fábula.
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