sábado, 26 de fevereiro de 2011

Seitas e Heresias


Temos estudado a palavra de Deus nos últimos anos e observado como as seitas e heresias crescem a cada dia. As seitas, no conceito que adotamos, crescem em números de adeptos e as heresias, além das contidas no arcabouço doutrinário das próprias seitas, enchem diariamente os bancos de nossas igrejas cristãs.

O que vemos, em termos de heresias, é a total e descabida falta de conhecimento bíblico. Jesus disse (Mt 22.29) que nós erramos em não conhecermos nem as escrituras e nem o poder de Deus. Por exemplo, é comum pessoas se auto-intitularem apóstolos sem exercer tal ministério. Isso, por si só, é mentira e desonestidade. Tem igrejas que se estribam em símbolos judaicos, quando não somos mais judeus, nem gregos, nem servos (I Co 12.13), tem igrejas que condenam o uso de salões para se fazer reuniões, tem igrejas que se arvoram como donas das revelações, tem cantores que se passam por profetas e falam as coisas mais estranhas e fora da Bíblia, especialmente quando desconhecem a própria palavra de Deus, enfim, tudo se torna um simples reflexo da falta de conhecimento bíblico.

Mas, o que me leva a escrever neste momento é que as seitas, assim como as próprias heresias inseridas nas igrejas cristãs, não resistem muitas vezes a um único versículo, quando muito a dois,que contém a mesma idéia. Um único versículo consegue derrubar poderosas seitas, devido à simplicidade que existe na palavra de Deus.

Paulo escreveu em II Co 11.3: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” Ora, ser simples é ser cristocêntrico. É estar na verdade. Mas como os sentidos são corrompidos, alguns não conseguem ter a revelação da simplicidade. A simplicidade é vencida por um coração duro e também pela mentira. Paulo exorta-nos em II Co 4.4 que o diabo cega o entendimento das pessoas e, por isso, elas se tornam obcecadas em alguma mentira ou com alguma mentira. Por isso que o conhecimento da Bíblia é fundamental. Serve como escudo e proteção quando a mentira tenta criar alguma raiz em nós.

Por exemplo, vejamos a seguir alguns dogmas de seitas que apenas UM (ou dois) versículo já elimina a possibilidade de tal movimento não ser uma seita (à luz estrita da Bíblia Sagrada).


NOME DA SEITA:
Mórmons (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias)
FATO OU DOGMA ENSINADO: O fundador do Mormonismo alega ter recebido uma revelação, na qual o Senhor instruiu a Igreja a dar ouvidos às suas palavras, como se fossem do próprio Deus.
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Livro Nosso Legado página 15 Edição 1996
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Galátas 1.9
“Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.”

NOME DA SEITA: Testemunhas de Jeová
FATO OU DOGMA ENSINADO: É argumentado pelas TJ que Jesus não ressuscitou com o seu corpo do sepulcro.
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “..sua volta nunca poderia ser com o corpo humano” (livro “Poderá viver... página143)
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: I Coríntios 15.17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

NOME DA SEITA: Adventistas do Sétimo Dia
FATO OU DOGMA ENSINADO: A guarda do Sábado
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” . (EG White; Testemunhos Seletos, vol. III; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP; 1956, pág.22).
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA:
Gálatas 4. 9 e 10 - Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.

NOME DA RELIGIÃO: Catolicismo Romano
FATO OU DOGMA ENSINADO: Intercessão de Maria
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Dogmas católicos
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: I Timóteo 2.5
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

NOME DA SEITA: Espiritismo (todas as vertentes)
FATO OU DOGMA ENSINADO: Comunicação com mortos
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Deuteronômio 18.10,11 e 12
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.

NOME DA RELIGIÃO: Islamismo
FATO OU DOGMA ENSINADO: O fundador do Islamismo alega ter recebido nova revelação, na qual o seu Deus (Allah) lhe transmite novas leis e doutrinas (Alcorão).
FONTE OU AUTORIDADE QUE DECLARA TAL DOGMA: “Alcorão é a palavra de Allah, revelada a Mohammad, desde a Surata da Abertura até a Surata dos Humanos, constituindo o derradeiro dos livros revelados à humanidade.” Fonte: www.alcorao.com.br
VERSÍCULO OU IDÉIA ÚNICA QUE DERRUBA O DOGMA: Além de Gálatas 1.9, outro texto que derruba tudo isso é Apoc 22. 18 e 19.
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”.


Podemos, então, resumir essas idéias, para clarear nossos pensamentos a respeito.

Se o mormonismo como um todo é baseado tão somente nas novas revelações que teriam sido dadas a Joseph Smith, logo, pela Bíblia, é anátema (maldição). Pode-se argumentar o que quiser, tentar provar outras doutrinas, mas se a base já está maldita, imagina o que se seguirá.

Sobre as Testemunhas de Jeová, que negam a ressurreição como está na Bíblia, é interessante notar que nem eles existiriam caso Jesus não tivesse ressuscitado. Paulo simplesmente diz que tudo estaria perdido se Ele (Jesus) não tivesse ressuscitado, ou seja, nada adiantaria pregar o Evangelho. Assim, sem que o Evangelho tivesse tido sua propagação no início do século 1, muitas outras religiões inexistiriam, pois tiveram suas origens em desvios das doutrinas cristãs, com exemplo, as próprias Testemunhas de Jeová, cujo fundador foi um homem cristão.

Sobre a guarda do sábado, Paulo mostra CLARAMENTE que guardar dias (incluo aqui o Domingo, guardar domingo foi invenção do catolicismo romano) é rudimento pobre e fraco. Os irmãos na Galácia haviam sido evangelizados por Paulo, mas depois, com a influência de Pedro, passaram a realizar coisas do judaísmo, uma das quais a guardar os sábados. Ora, quando Paulo retornou àquela igreja e viu aquilo, ele ficou espantado e disse isso: “como vocês voltaram a essas práticas, rudimentos fracos e pobres??” . Assim, por mais que se tenham estudos, conferências, divulgações na TV, nas rádios, uma coisa os adventistas não podem: extrair essa palavra de Paulo. Guardar dias é tornar a rudimentos fracos e pobres.

Uma das rezas memorizadas feitas pelos católicos diz: “SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, ROGAI POR NÓS PECADORES...” Ora, rogai é o mesmo que mediai, intervir por alguém. Mas apenas um versículo é suficiente para derrubar isso, pois se ela tivesse esse poder ou essa autoridade, certamente estaria no versículo mostrado anteriormente, I Tm 2.5. Ali diz que só um pode rogar por nós. Temos apenas UM mediador. Qualquer sincero que leia isso vai ficar com dúvida a respeito das funções de MARIA na vida de um cristão.

Quanto ao Espiritismo, a prática de consultar mortos é antiga e quando foi para os israelistas entrarem na Terra Prometida, Deus alertou sobre povos que habitavam aquelas regiões. Alguns desses povos tinham pessoas que se comunicavam com mortos. Independente de questionar se os espíritos eram ou não aqueles que diziam ser, a prática de se comunicar com eles foi proibida e foi considerada por Deus como abominação. Isso não mudou. Isso é abominação a Deus. Pelo menos, se a pessoa quer seguir a Bíblia, como fonte de verdade, deve abominar isso. A discussão de quem são ou quais as origens dos espíritos que se comunicam com pessoas é um segundo passo. O primeiro passo é derrubar a doutrina espírita alegando que a principal prática deles (comunicar-se com mortos ou desencarnados) é proibida por Deus e é abominação ao Senhor Nosso Deus.

Em relação ao Islamismo, dar-se-á o mesmo pensamento ligado ao Mormonismo. Isso implica em negar todo o resto tendo um começo equivocado. Segundo a Palavra de Deus, a qual nós cremos e nossa única base de fé, qualquer coisa que fosse acrescentada ou retirada depois que se concluiu o Novo Testamento não seria mais base de fé ou fundamento para o cristianismo. Com isso, ao aceitar um novo livro (Alcorão) em que novas revelações teriam sido feitas, estou negando o que Paulo disse aos Gálatas sobre um novo Evangelho e estaria incorrendo no erro de desobedecer ao que está em Apocalipse 22.18 e 19.

Finalizando, quero dizer que fundamentar ou criar uma doutrina usando apenas um versículo ou uma única idéia da Bíblia é extremante difícil, quiçá perigoso, pois se corre o risco do desvio doutrinário. Em contrapartida, a Palavra de Deus é tão sábia que, em um ÚNICO verso ou ÚNICA idéia, a gente desconstrói toda uma seita, todo um cabedal de falsas doutrinas e que por aquele único clique fica sem base. Isso é maravilhoso. O triste é que muitos estão cegos (II Co 4.4) para enxergar isso e queira Deus que você hoje ao ler esse artigo tenha um clique em sua cabeça que lhe traga luz sobre o que estás lendo.
Autor : Pr. Aureo Ribeiro
Share |

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Namoro Cristão

Share |

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O relato da Morte de Cristo, do ponto de vista de um médico francês


Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo.
Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.
Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra’.
O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”.
Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre. Em meu lugar e no seu.

Dr. Barbet, médico francês.

Share |

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A GRAÇA RESISTÍVEL


O título deste estudo poderia ser:


Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou:
Se o crente cometer apostasia perderá a salvação?


Sei tratar-se de um assunto controvertido. De um lado, os que seguindo a doutrina do Calvinismo consideram a salvação imperdível. Do outro, os que alinhados ao ensino do Arminianismo consideram plenamente possível o cair da graça. Para melhor compreensão, vejamos um resumo dessas doutrinas.

CALVINISMO - Sistema teológico elaborado pelo teólogo francês João Calvino (1509-1564). Os pontos fundamentais do seu ensino são:

(1) Depravação total: Os homens nascem depravados, não lhes sendo possível, nesse estado, escolher o caminho da salvação.

(2) Eleição incondicional - Somos escolhidos por Deus para salvação, independente de qualquer mérito de nossa parte.

(3) Graça irresistível - Os escolhidos não resistirão à graça salvadora do Criador, em razão da atuação do Espírito Santo, convencendo-os do pecado.

(4) Expiação limitada aos eleitos - O alto preço do resgate, pago por Jesus na cruz, alcançou apenas os eleitos.

(5) Perseverança dos crentes - Nenhum dos eleitos perderá a salvação; irão perseverar até o fim, pois estão predestinados ao céu desde a fundação do mundo. Em resumo, o movimento teológico calvinista defende a absoluta soberania de Deus, e a exclusão do livre-arbítrio. Deus concede aos eleitos graça eficaz e irresistível, que permite ao homem continuar perseverante por toda a vida.

ARMINIANISMO - Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:

1) Livre-arbítrio - Deus concedeu ao homem a capacidade de aceitar ou recusar a salvação que lhe é oferecida.

2) Eleição condicional - Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade em Jesus Cristo.

3) Expiação ilimitada - Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.

4) Graça resistível - É possível ao homem rejeitar a Graça de Deus e, em conseqüência, perder a salvação.

5) Decair da Graça - Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.


* Os defensores da graça irresistível, ou seja, os que tomam partido no Calvinismo, não admitindo a perda da salvação dos "eleitos" em nenhuma hipótese, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:


"Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão" (Jo 10.28).
"Quem nos separará do amor de Cristo?..." (Rm 8.35).

"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar..."(Jd 24).

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção" (Ef 4.30)

"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Co 5.17).

"Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo..." (Ef 1.4-5).

"Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou"(Rm 8.29-30).

Outras referências associadas à eleição e predestinação: Jr 1.5;10.23; Sl 65.4; Jo 6.44; 9.23; 10.13; Ef 1.11-12; 2.10; 2 Tm 1.9; 2 Ts 2.13. 1 Jo 2.18-19.

* Os que admitem a perda da salvação do crente, em caso de abandono da fé, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:


"Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários" (Hb 10.26-27).

"Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma..." (Tg 5.19-20).

"Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados, lançados no fogo e se queimam" (Jo 15.6).

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1 Tm 4.1).

"Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé..."(Cl 1.22-230).

"Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ..." (Hb 2.1-3).

LIVRE-ARBÍTRIO

Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não seríamos culpados por nossos atos.
Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.

Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos:
(a) "Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti..."
(b) "Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas maldições...". Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.

Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos pecadores existem dois caminhos:
um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se salvem.

O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé, perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que solicitar respaldo bíblico para tal opinião.

A partir da decisão do primeiro casal no Éden, as evidências escriturísticas provam que em nenhuma circunstância o ser humano perde o direito à liberdade de escolha dada por Deus. O argumento de que temos o Consolador que nos convence do pecado, e portanto não podemos cair, não me parece suficiente. Vejam: "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo" (HB 3.12). Só pode haver desenlace quando há enlace; só podemos sair de onde entramos; "apartar-se do Deus vivo" significa quebrar uma aliança existente.

ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade.

Examinemos o seguinte versículo:

"Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome"( Jo 1.11-12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os "eleitos" estão sujeitos a esta condição.

Os "eleitos" de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente. Por isso, Jesus advertiu aos discípulos:

"Aquele que PERSEVERAR até o fim será salvo" (Mt 10.22).

Os que mantiverem a fé perseverante estarão predestinados à vida eterna. Logo, os que forem negligentes não terão o mesmo destino.

São eleitos os que estiverem unidos a Cristo: "Quem nEle crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (Jo 3.18). Portanto, o entendimento de uma eleição por meio de um ato unilateral da parte de Deus fica prejudicado. É da vontade de Deus que nenhum homem se perca (Jo 6.39) ou caia da graça (Gl 5.4; 2 Pe 3.9). A expressão "cair da graça" nos diz da possibilidade de alguém perder a salvação.

Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que "todos os homens em todos os lugares se arrependam" (At 17.30), nem a ordem do "Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16.15).

O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam proibidos de crer em Jesus para serem salvos. Não consigo entender - ainda que me esforce - a idéia de que Cristo morreu somente por alguns pecadores. Vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16, 11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).

Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque Deus "deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2.4), "pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Deus não deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas TODOS os homens.

Se houvesse a dupla predestinação, ou seja, os escolhidos para o céu, os não escolhidos para a perdição, o inferno não teria sido preparado para o diabo e seus anjos, como diz Mateus 25.41. Este versículo teria outro enunciado: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado desde a fundação do mundo para o diabo e seus anjos, e para todos os não eleitos". Ora, os homens são jogados no lago de fogo e enxofre em conseqüência de uma decisão por eles tomada em vida, a decisão (livre-arbítrio) de não seguir o caminho estreito.

A predestinação e a eleição dizem respeito ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), e somente alcançam os que tomam parte neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (At 2.38-41; 16.31). Como está dito à p. 1890 da Bíblia de Estudos Pentecostal:

"no tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo".

Como veremos a seguir, muitas são as advertências para que ninguém saia do navio; caso alguém não permaneça nele, não chegará ao porto seguro. Vejamos.

A GRAÇA CONDICIONAL

* A seguir, alguns textos que falam da PERMANÊNCIA na fé como condição sine qua non para não perdermos a coroa da vida.


"Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora..." (Jo 15.5-6).
Comentário: Nessa alegoria Jesus diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.

"A vós também, que noutro tempo éreis estranhos...agora vos
reconciliou no corpo da sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé, não vos deixando afastar da esperança do evangelho..." (Cl 1.21-23).
Comentário: Paulo fala aos "santos e irmãos em Cristo. A reconciliação em Cristo depende da permanência na fé.

"Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma" (Hb 10.38-39)
Comentário: Em outras palavras: Se o crente ("meu justo") me abandonar, estará perdido. A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. "Daqueles que retrocedem" é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé, mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.

"E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo" (Mt 10.22).
Comentário: A segunda parte poderia ser assim: "Aquele que não perseverar até o fim NÃO será salvo".
A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda. Da mesma forma, a parábola do "Servo Vigilante" (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do Senhor.

"Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados" (Tg 5.19-20).
Comentário: A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, "dentre os irmãos", abandonar a fé e resistir à graça.

"Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro" (2 Pe 2.15,20-22).
Comentário: Pedro retrata a situação dos falsos mestres que anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado e perderam a salvação.


CONCLUSÃO
Ao terminar de fazer o homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn 1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade de decidir continua fazendo parte do ser humano.

A salvação está disponível a todos, mas os interessados deverão buscá-la na cruz, pois é dada somente aos que crêem.

Não existe eleição sem Cristo. A condição para sermos eleitos é a fé obediente em Cristo Jesus. Vejam:

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também NOS ELEGEU NELE [em Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade" (Ef 1.3-5).








Nota Bereiana: Arranjo de fotos e legenda no inicio.


Provas Bíblicas Contra a Predestinação Calvinista
Dentre as múltiplas citações escriturísticas, que contradizem o ensino de Deus haver predestinado pessoas para a perdição, as 10 seguintes devem ser destacadas, por sua objetividade e clareza ímpar:


1ª) 1Tm 2:4 – "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade." O relato de Paulo aqui não admite divagações. Sua declaração nos leva a afirmar: ninguém foi designado para a perdição.


2º) 2Pe 3:9 – ". . . não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento."
É impossível, harmonizar – Deus não deseja que alguém se perca, com a idéia de Ele escolher pessoas para serem destruídas.

3ª) Ap 22:17 – ". . . quem quiser receba de graça a água da vida."
Todos têm a oportunidade, graças a Deus. Aqui entra em cena a vontade pessoal. Querer é um verbo que indica vontade, portanto a pessoa escolhe; não aparece a imposição.
Maravilhoso é o livre arbítrio concedido por Deus.


4ª) Jo 3:16 – ". . . todo aquele que nele crê. . ." Deus decretou que todos os que aceitarem a Cristo se salvem. Não decretou que todos devem aceitar a Salvação que Ele oferece. Deus não força a vontade de ninguém.


5ª) Ez 18:32 – "Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus, Portanto convertei-vos e vivei."
Deus tem prazer na salvação, nunca na perdição.


6ª) Mt 7:21 - "Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus."
Muitos não serão salvos, porque não aceitam as condições da salvação.


7ª) Je 21:8 – ". . . Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte."
Para que dois caminhos se a sorte de cada um já está traçada antes?


8ª) Ap 2:10 – ". . . Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida."
Vejam que a salvação também depende de nós. Depende da nossa perseverança. Heb. 3:14.

9ª) At 17:30 – ". . . agora, porém notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam."
O convite a todos para que se arrependam seria um escárnio ao nome de Deus se os homens não se pudessem arrepender. Paulo declara em Tito 2:11 que "a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens."


10ª) 1Ts 5:9 – "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo."
Esta declaração é muito significativa e seria suficiente para desmoronar o edifício das falácias da predestinação.
Após a leitura destas passagens a conclusão só pode ser esta:


Deus não predestinou que pessoa alguma se perca.





***
Fonte
Pr. Airton Evangelista da Costa
Share |

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Livro Perigoso - Filme Completo

Share |

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lições que aprendi quando era pequeno

Share |
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Conheça Jesus