terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CLIENTE OU CRENTE?

Segundo o dicionário Larousse a palavra cliente vem do latim clientis e significa “pessoa que recorre aos serviços profissionais de outrem; freguês”. Já a palavra crente é cognata do termo latino crendentis que significa aquele que crê que tem fé religiosa; que acredita; persuadido. Portanto todo aquele que crê em alguma coisa é um crente. Mas a palavra neste artigo refere se aos evangélicos, pentecostais, cristãos, etc.

Anteriormente o comercio considerava o cliente como objeto. Mas o tempo passou... As coisas mudaram... Hoje na relação comércio e cliente, este último é considerado o sujeito, enquanto o primeiro se tornou o objeto. Antigamente era comum o trabalhador no sábado sair correndo para alcançar o supermercado aberto, pois no domingo ele não abria. Hoje tem alguns que fica 24 horas aberto todos os dias, para atender os clientes. Atualmente se faz de tudo para agradar o cliente (sujeito). Oferece café, sucos, pão de queijo, etc., para tão somente alegrar a clientela.

A Educação também aderiu esse conceito. No século passado foi adotada uma nova postura para com os alunos. Eles passaram a serem vistos como clientes e o professor com um prestador de serviços. No passado o professor considerava os educando como um papel branco prontos para ser escrito. O professor era considerado o detentor do saber! Concordamos que o aluno deve ser o centro, o mais importante no sistema educacional, isto é indiscutível! Outro critério do comercio usado recentemente em Educação é a questão da negociação. A maior possibilidade para resolver um conflito é por meio da negociação, afirmam os especialistas.

Por fim o Comércio adentrou a “Religião”, o “Mundo Gospel”, os Pentecostais, os Tradicionais, etc. Isto não nos surpreende! O Espírito Santo já havia antecipado sobre tal problema. E por avareza farão de vós comércio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita (2 Pe. 2.3).



Já nos dias do apostolo Pedro existiam falsos mestres, falsos lideres, que eram exímios lisonjeadores para tão somente obterem vantagens financeiras (econômicas). No presente há também homens (lideres, mestres, pastores) que faz do Evangelho uma fonte de lucro, por meio de elogios, tolerância ao pecado, suspensão de disciplinas àqueles que têm uma vida financeira boa e estável. Pessoas de influencias e destaque se tornam fontes lucrativas para esses falsos mestres.

Os falsos mestres da época de Pedro também se beneficiavam com o sexo de forma direta e indiretamente. A situação atualmente não é diferente. Vários lideres, mestres, pastores, já liberaram a prática sexual antes do casamento com único objetivo: ter uma igreja abarrotada de pessoas que irá repercutir no aumento das finanças da mesma. Os tais fazem de tudo para agradar seus clientes (crentes). Mesmo que tal conduta seja contraria a Bíblia . Afinal (para eles) o resultado (lucro) é o que interessa. A filosofia deles é: os fins justificam o meio.

O interessante é a condenação, a sentença futura desses “obreiros” de satã contido no versículo em apreço: (...) sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita (2 Pe. 2.3). Como diz o texto, à perdição, o juízo deles não dorme está atento para cumprir a sentença que não irá demorar. O fingimento é a única coisa que esses mestres têm para oferecer! O importante para os mesmo são seus ventres. Eis ai o perfil e a personalidade destes homens, revelado pelo próprio Espírito Santo: Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2 Tm. 3. 1-5).

Oremos para que o Senhor Jesus nos ajude discernir sobre esses falsos mestres...
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